Mercado de Escritórios Aumenta 64% no Mês de Maio

Mercado de Escritórios Aumenta 64% no Mês de Maio

Mercado de Escritórios Aumenta 64% no Mês de Maio 150 150 Hipoges

No total foram registadas 19 operações e uma área média de 940 metros quadrados, representando um aumento 11% face ao mês de maio de 2018.

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Segundo o “Office Flashpoint” divulgado na passada terça-feira pela consultora Imobiliária JLL, registou-se um aumento de 64% na ocupação do segmento de escritórios em Lisboa no mês de maio, face ao mês anterior.

Divulgados os resultados referentes à atividade do primeiro quadrimestre de 2019, foram registados um acumulado de 52.666 metros quadrados ocupados, que se traduziram numa redução, face ao período homologo, de cerca de 14%.

Já em maio, o segmento dos escritórios disparou, tendo sido ocupados, no total, 17.866 metros quadrados. Somando este valor ao restante ocupado no início do ano, 2019 já tem um acumulado de 70.532 metros quadrados ocupados que, apesar de ligeiro, representa um aumento de 1% face ao mesmo período de 2018.

Mariana Rosa, diretora de Office/Logistics Agency and Transaction Manager da JLL afirma “Após um início de ano lento, chegámos em maio a níveis de 2018, o que se deve ao surgimento de novos espaços de escritórios no mercado, especialmente resultado de renovação e reconversão de edifícios. O abrandamento do mercado sentido até abril não se deve à falta de procura, que continua bastante ativa, especialmente por áreas de grande dimensão. Assim, é expectável que a atividade consiga pelo menos manter-se nivelada com o ano passado, à medida que o pipeline previsto para o ano vá ficando disponível”

A operação que se revelou como principal responsável por este súbito crescimento do mercado foi a mudança da seguradora Liberty Seguros para os 4.260 metros quadrados do edifício Adamastor, no Parque das Nações.

A nível de procura no segmento de escritórios, o setor com mais representação no mês de maio foi o dos serviços e empresas – cerca de 38% do take-up. Em segundo lugar ficou o setor dos serviços financeiros com 24% da ocupação de escritórios no mesmo mês.