Recuo nos Empréstimos em Moratória para 36.800M€

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Recuo nos Empréstimos em Moratória para 36.800M€

Recuo nos Empréstimos em Moratória para 36.800M€ 865 577 Hipoges

O valor total de empréstimos em moratória foi de 36.800M€, segundo os dados de final de Julho avançados pelo Banco de Portugal (BdP). O valor representa uma descida de 700M€, em comparação ao mês anterior. “Esta variação resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 200 e 500 milhões de euros, respetivamente”, afirma o Bdp.

Segundo este banco central, no final de Julho os empréstimos a particulares incluídos em moratórias valoravam cerca de 14.200M€, sendo que 12.900M€ diziam respeito a empréstimos à habitação. Por outro lado, os empréstimos em moratória a sociedades não financeiras “decresceram em todos os setores de atividade” e perfaziam, no final de Julho de 2021, um total de 21.800M€.

Nos setores mais vulneráveis, tais como definidos no Decreto-Lei. nº 22-C/2021 de 22 de Março de 2021, existiam cerca de 23.700 empresas que estavam abrangidas por moratórias e o valor total desses empréstimos com pagamento suspenso decresceu cerca de 100M€, face a Junho de 2021, totalizando 8.400M€.

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Em comparação ao mês de Junho, os empréstimos em moratória registaram menos 700M€ em Julho

Há um ano em decrescimento

É desde Outubro de 2020 – onde os valores se encontravam nos 46.900M€ – que se tem observado uma queda mensal do montante total de empréstimos em moratória.

As estatísticas mensais do Banco de Portugal sobre os empréstimos em moratórias (pública e privadas) têm como ponto de partida os dados reportados pelas instituições financeiras à Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.

Milhares de clientes não estão a pagar os créditos aos bancos, especialmente desde Março de 2020, fazendo uso do decreto-lei do Governo. Este decreto-lei permite moratórias nos empréstimos, criadas como uma ajuda a famílias e empresas que sofreram com a crise económica, consequência da pandemia de COVID-19.

Fonte: Diário Imobiliário